A eterna busca pela lança que feriu Jesus na cruz e o Santo Graal, cálice sagrado usado na última ceia, e tudo o que estas relíquias cristãs representam, são ponto de partida para “Parsifal”.
A eterna busca pela lança que feriu Jesus na cruz e o Santo Graal, cálice sagrado usado na última ceia, e tudo o que estas relíquias cristãs representam, são ponto de partida para “Parsifal”, ópera considerada a obra-prima do compositor alemão Richard Wagner, que ganha montagem contemporânea dividida em três atos, dois intervalos e duração total de cinco horas na 17ª edição do Festival Amazonas de Ópera (FAO), evento promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria Estadual de Cultura, com patrocínio máster do Bradesco. Neste domingo, 19, tem a segunda récita da obra, às 17h. A última apresentação acontece dia 22.
A obra conta a história do jovem e “tolo-puro” Parsifal (foto), que da existência inocente, livre de culpas e despojado de qualquer maldade precisa amadurecer e conhecer todas as facetas da humanidade antes de salvar o rei Amfortas das investidas de Klingsor e Kundry e tornar-se o rei do Santo Graal.
Wagner levou 25 anos para concluir o trabalho que estreou julho de 1882 sendo regida pelo próprio compositor que levou a plateia ao delírio. Foi sua última ópera e ele morreu poucos meses depois da gloriosa estreia. Venda de ingressos na bilheteria do teatro.